Um auto-retrato hiperbólico....
Para margô e eu.
Eu acreditava que deveria ser como as garotas da televisão. Você não precisa ser muito bonita, nem muito esperta, basta seguir o que eles mandam. Ser muito bonita é sempre bom. Muito esperta jamais. Não deu certo, definitivamente tinha alguma coisa errada comigo. Comprar roupas com as cores do verão, o batom caro daquela linha maravilhosa. Sair com pessoas que me irritavam apenas por que eram “POP”. Por que me importava? As pessoas “normais” sempre agiam assim.
Tentei não me importar, mas não deu certo.Mudei radicalmente minha visão. Agora não me preocupava com as “cores do verão” troquei tudo pelo preto. Dizia não me importar com nada, não ligar pro que pensavam. Se me olhavam com olhos espantados – Mesmo que por dentro eu estivesse morrendo de vergonha - Fazia algo para espantá-los mais. Era assim como todos agiam. Era assim que todos faziam. Acabei percebendo que estava sempre fazendo a mesma coisa, sob uma nova camada de tinta. Desisti de tentar ser alguém.
Alguém é algo muito fácil de achar por aí, igual a uma roupa que se compra, usa, e depois joga fora. Não preciso agradar ninguém, mas posso agradar se assim quiser. Nunca um ou outro apenas. Posso ser parte de uma sociedade. Mas nunca uma sociedade em apenas uma parte.
Vou ser egoísta. Sou apenas Eu
segunda-feira, 15 de junho de 2009
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Tão verde o_o
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