sexta-feira, 10 de agosto de 2012

A muralha


O muro.


Enfim um lugar aonde posso me realizar, me encaixar.
Ser palpável, existir.
Minha mente, mente. Mas como julgá-la?
Me resta desejar o impossível, pois o possível nunca foi real.



Irônico é encontrar a quebra do muro na muralha. Sarcástico é viajar meio mundo sem expectativas e descobrir que lá você se encaixa. Triste é saber que todos julgam isso como uma empolgação passageira e que está fadada a viver atrás do muro e distante da muralha.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Tell me something good

Porquê tudo parece estar tão errado? Eu não consigo gostar de nada e isso me deixa em prantos por dentro. O pouco que eu tinha, provavelmente perderei. O curso que eu gostava, já não gosto mais, não tenho paixão pelo que eu faço. Tudo que eu quero é dormir, mas isso não é mais possível. Quando foi que acabaram com toda a magia na qual o mundo antes parecia imerso?
Tell me something good....

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Esquisito.

Estranho mesmo é fechar os olhos, sentir o vento bater no rosto, e, por muito mais do que um segundo, esperar que algo aconteça. Algo ruim,que esteja além do seu poder só para que você possa dar um tempo. Naqueles poucos segundos o mundo para de girar, há apenas a expectativa e uma paz impossível de ser entendida. Ao abrir os olhos vê que nada aconteceu.
O mundo mudou...
E infelizmente me esqueceu.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Same story again: I stand alone.

As I lay to rest
and my blood's slowing down
I feel the heat fading
and I wipe the sweat from my brows.
It's finally done.
I made my way home.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

E então... nada?


A dor vinda da próprio ser é muito mais forte do que a causada por qualquer externalidade. Mas, ao que parece, não tem direito à atenção. Os outros fogem dela como se fosse um animal peçonhento. Essa dor então, torna-se duas. A do ser auto flagelante angustiado e do comodamente ignorado...


"Uma estrada sem saída que insisto em procurar significado, mais uma postagem depressiva que eu rezo para que seja entendida. Ou ao menos lida. Quem sabe se não fosse tão covarde, teria coragem de por um fim nesse minúsculo fragmento de mundo, nesse esquisito egoísmo altruísta que existe dentro da minha cabeça. Quero destruir esse não-lugar para as mentes cansadas. Um refúgio moldado pelo seu criador para ser semelhante à outro. Dentro de mim, mas nunca meu. Nunca em primeiro. Nunca tudo. Nada. Um grande cavalo de guerra imaginário, que, por mais ferido que esteja, continua correndo pra proteger seu cavaleiro. E aonde estão os cavaleiros, para curar o animal ferido que lhes protegeu? Ignoraram os gritos de dor, afinal, ele já fez seu trabalho."